segunda-feira, 8 de abril de 2013
A QUE PONTO CHEGAMOS?
Escrevi pela metade e o medo me prendeu distante
O medo de acabar com a ilusão
Que se finda
Que sinto
E que dói
Talvez seja isso junto a mais alguns destroços
Que fez o desmoronar da montanha abaixo
E o que fiz?
Nada!
Como haver uma reação sem ação?
Fiquei parada, intacta, com medo
Medo maior de me ferir, sem hipocrisias
Porém medo de fazer a coisa errada
Tenho tantos conceitos e princípios dentro de mim
E eles me levam por vertentes que afunilam para um ponto escuro
Cheguei
Aqui estou
Preciso de luz
Me traga luz, por favor!
O que fazer?
Voltar?
Mas se já cheguei tão longe...
Vinda do fundo uma voz ecoou:
Aqui não existe ponto final!
Joy Mafaro
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