Aqui
É um vaivém constante
Nem ideia eu tinha
Desse amor ser tão gigante
Dentro de mim alarde fazia
Dentro de mim alarde fazia
Mas eu o aquieto
De quando em quando
No começo era por medo
No começo era por medo
Depois tornou-se hábito
Pois assim tinha de ser
E agora,
E agora,
Cada vez que
Toco os olhos em você
Toco os olhos em você
Junto aos ouvidos
Fazem crer
Que o pulsar cá
Fazem crer
Que o pulsar cá
Não serve somente
Para o sangue passear
Por vias de veias
Para o sangue passear
Por vias de veias
Em meu esguio e languido corpo
Onde minha alma brinca de viver
Aqui dentro algo diz:
Aqui dentro algo diz:
Sim, é você que eu quero ter
Não ter como posse
Não ter como posse
Porém um ter de ter
Sabe-se lá explicar isso
Há coisas que
Há coisas que
Ainda não compreendo
Pois que ando num mundo
Meio unguento
É aqui que também vivo
Desordeira
Pois que ando num mundo
Meio unguento
É aqui que também vivo
Desordeira
São as tuas ruas
Inseguras
As tempestades
Travessas
As tempestades
Travessas
Que nos levarão
Para não sei onde
Para não sei onde
Que ficam ao lado
Do que não se esconde
E a única via
Do que não se esconde
E a única via
Que quero achar:
A sua
Carótida lunar
Me encontre nela
Carótida lunar
Me encontre nela
Na altura do número 999
Que é um local mais calmo
Que é um local mais calmo
Porque a partir do 666
Existem outros 69 intrusos
Que só vêm para tormentos
Sinto-me tão bem ao seu redor
Existem outros 69 intrusos
Que só vêm para tormentos
Sinto-me tão bem ao seu redor
E cada vez que encontro
Meu pensar lá junto ao teu
Já não me importa o pesar
E todo o breu
Meu pensar lá junto ao teu
Já não me importa o pesar
E todo o breu
Joy Mafaro
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